

Sejam bem-vindos ao quinto episódio do podcast DE CABEÇA!
Toda semana vamos mergulhar nos processos, estratégias e tendências de destaque no mundo dos negócios online, com temas para que você possa criar seu próprio negócio online ou ampliar seu negócio atual.
Neste episódio discutimos sobre o valor dos aplicativos móveis para sua empresa e as tendências de utilização dos mesmos no mercado atualmente.
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Os principais pontos mencionados durante o podcast:
– Ferramenta da semana: Cyfe
Toda semana falaremos de uma ferramenta diferente, e neste episódio iniciaremos pelo Cyfe.
Um dashboard, ou seja, um painel para que você consiga centralizar em um só lugar os indicadores de marketing digital da sua empresa.
Você integra suas contas de Google Analytics, Facebook, Googe Adwords, Twitter, etc em um só painel.
Todo mundo que trabalha com marketing digital necessita medir indicadores e o grande benefício da Cyfe é juntar todas as informações que você precisa.
Um assunto que está em evidência na estratégia de marketing digital de todas as empresas é medir quais os resultados que suas ações estão gerando para o funil de vendas. Esse assunto ainda evoluirá muito, mas neste momento o Cyfe traz as informações que são fornecidas pelas plataformas de marketing digital de forma objetiva e prática, então recomendamos o seu uso. Você pode usá-la tanto para indicadores de sua empresa, quanto para indicadores de seus clientes se você trabalhar em uma agência digital.
A ferramenta é gratuita para quem usar até 5 Widgets (contas), então você tem a oportunidade de experimentá-la. Os planos pagos (ilimitados) variam de US$ 14 / mês (no plano anual) a US$ 19 / mês (no plano mensal).
Assunto Principal:
– Em 2014, terminaremos o ano com 41 milhões de usuários de Smartphone no Brasil
– No Brasil comprar um smartphone ainda não é acessível, mas mesmo com essa barreira esse número vem crescendo
– Na nossa opinião a maior barreira para utilização em massa do smartphone é a conexão 3G
– Dica: se você quer comprar um Iphone novo para uso com 4G, não compre o aparelho nos EUA, pois não funcionará no Brasil no 4G, somente 3G.
– Considerando os números de crescimento do uso de aparelhos móveis, para você que tem ou trabalha em uma empresa, a possibilidade do seu cliente lhe encontrar através de um smartphone é muito grande.
– Percentual de uso das principais plataformas de redes sociais em um ambiente mobile em comparação com desktop:
Facebook – 68%
Twitter – 86%
Pinterest – 92%
Instagram – 98%
– Para a geração de anúncios no Facebook, você ainda precisa usar o desktop, mas para uso pessoal, damos preferência ao aplicativo para celular
– No confronto da facilidade de utilização entre mobile x desktop, a tendência de migração dos usuários para um ambiente móvel fará a utilização dos smartphones aumentar ainda mais.
– O Twitter é muito utilizado para acompanhar eventos ao vivo. Para alguns, o Twitter não existe sem a televisão.
– É importante fazer a análise de quando é interessante para sua empresa vincular a marca a um aplicativo.
– O primeiro ingrediente da receita é você ter um objetivo, ou seja, identifique porque seu cliente PRECISA de um aplicativo móvel de sua empresa.
– O desenvolvimento de aplicativos não funciona para todas as empresas ou segmentos.
– Houve uma tendência de marketing digital que não funcionou em anos passados de criar jogos ligados a marca da empresa.
– A disputa pelo lugar no smarthphone das pessoas é acirrada. Então avalie bem qual a importância que as pessoas dariam para o seu aplicativo que as levasse a ceder um lugar no celular delas.
– Você precisa resolver um problema de alguém. Olhe no seu celular, a maioria dos aplicativos que você utiliza no dia-a-dia resolvem alguma necessidade sua.
– Identifique quais as necessidades de mercado.
– Um exemplo prático é o uso de aplicativos próprios das principais pizzarias no EUA, pois identificaram que o número de pessoas que pediam pizza via telefone vinha diminuindo. Ao disponibilizar um aplicativo que os permita ser lembrado pelos clientes e principalmente, que permita ao usuário fazer a seleção e pedido da pizza direto de seu celular, elas aumentaram o volume de vendas. (Isto causou um problema para as pequenas pizzarias que precisaram juntar-se a aplicativos que agrupam restaurantes para conseguir sobreviver).
– O aplicativo neste caso resolve o problema da escolha dos sabores, da otimização do processo e mitigação de erros tanto para a pizzaria quanto para o cliente e se o mesmo baixou o aplicativo em seu celular, a exposição da marca tem um valor muito grande para a empresa.
– Vídeo do Google mostrando a importância do mobile – http://www.youtube.com/watch?v=3FCCnXc91Vk
– Seu aplicativo precisa atender a necessidade de ter acesso a uma informação ou um serviço momentaneamente
– Caso você precise mostrar simplesmente as informações institucionais de seu site, não invista em um aplicativo, o desenvolvimento de sites responsivos (que se adaptam a diferentes aparelhos e browsers) é o suficiente neste caso.
– Ninguém baixa um aplicativo somente devido a marca. Você precisa resolver alguma necessidade ou problema de seu cliente.
– Outro uso prático de um aplicativo é para acompanhamento de eventos. Usamos o aplicativo do evento E-Show que nos ajudou muito durante o evento, com o cronograma das palestras e mensagens informando o início daquelas que queríamos assistir.
– Mesmo o aplicativo sendo gratuito, ao conseguir o contato do cliente que baixou o aplicativo (através de login no app), você adquiriu uma informação muito importante e colocou essa pessoa em seu funil de vendas.
– É raro o caso de sucesso atualmente em que você pode vender seu aplicativo por US$ 2 na ITunes Store, mas o contato que você conseguiu pode valer muito mais no futuro.
– Além do contato, você pode conseguir o comportamento de seu cliente através da utilização do aplicativo.
– Se alguém lhe perguntar sobre o jargão “SOLOMO”, significa “Social, Local, Mobile”.
– Um dos usos sugeridos para um celular é utilizar a questão da localização, pois a integração com o Google Maps é simples. Então se você possui uma loja física, consegue criar um aplicativo com seu catálogo de produtos e a integração com mapa para que a pessoa encontre sua loja.
– Outro exemplo prático é para academias de ginástica que podem incluir a série de exercícios, dicas de nutrição, etc.
– Enquanto os “wearables” (devices que você “veste”, como pulseiras, relógios ou óculos) não forem utilizados pela massa, os aplicativos que conseguirem acompanhar o usuário durante a execução de uma atividade no seu celular tem muito valor.
– Internamente, estamos desenvolvendo o aplicativo Instaurant, que atende a necessidade tanto do cliente, que pode fazer seu pedido através do celular, sem esperar pelo garçom, quanto do restaurante, pois minimiza a possibilidade de erros e permite a possibilidade de publicidade direcionada. Ao agregar vários restaurantes, aumenta a possibilidade de download pelo usuário, pois se o mesmo tivesse que baixar 12 aplicativos específicos, ocuparia espaço demais em seu smartphone.
– Mesmo para produtos de informação, um aplicativo pode fazer sentido. Para quem compreende Inglês e gosta de informações sobre empreendedorismo, sugerimos o aplicativo do “Smart Passive Income”, onde Pat Flynn disponibiliza os feeds de seus 2 podcasts e todo o conteúdo de seu blog.
– Concluindo: Não crie um aplicativo simplesmente para seguir tendências. Invista tempo na análise de um problema específico de seu cliente que precise ser resolvido. Ao identificá-lo, aí sim, invista seus recursos em um aplicativo.
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